O que são e quais são os riscos ambientais?
Os riscos ambientais são potenciais situações que podem ocorrer em cenários de eventos críticos ou acidentais que resultam em consequências aos ecossistemas naturais no entorno direto ao empreendimento, como por exemplo, vazamentos, derrames, overflow de produtos, rompimentos de barragens, entre outros. Essas situações podem gerar consequências indesejáveis às águas superficiais ou subterrâneas, ao solo, à fauna e à flora.
O que é a análise de risco aplicada às questões ambientais?
A análise de risco é realizada quando há um perigo potencial, associado a materiais explosivos e/ou radioativos, produtos inflamáveis e/ou tóxicos. A aplicação de conceitos da análise de risco ao meio ambiente significa avaliar os potenciais cenários acidentais que podem repercutir em ecossistemas e na qualidade ambiental do entorno das instalações. Inicialmente, é feita uma identificação mais profunda da qualidade ambiental das áreas. Por fim, é realizado um mapeamento das potenciais consequências, considerando outros produtos, o que vai além daqueles tradicionalmente utilizados pela análise de risco tradicional.
Como identificar os riscos ambientais?
Os riscos ambientais são cenários de eventos ou acidentes que podem ocorrer em função de uma atividade operacional em uma determinada localidade. Para identificá-los, é preciso conhecer com antecedência as condições de processo operacional e de qualidade ambiental local, e em alguns casos a regional. O trabalho tem como objetivo identificar exatamente os elementos químicos e compostos presentes no processo operacional que precisam de ações de proteção e preventivas. Ademais, saber as características ambientais locais que podem limitar ou expandir as consequências em caso de um evento indesejado.
Como prevenir riscos ambientais?
A prevenção é sempre a melhor opção, por isso é importante o conhecimento sobre riscos ambientais. Evitar consequências de um acidente ou as chances de um evento indesejável ocorrer é seguramente a melhor forma de agir. Os custos da prevenção são, na maior parte dos casos, entre 100 a 1000 vezes mais baixos que os gerados por esses eventos. Isso sem contar as perdas envolvendo vidas humanas, o ecossistema e a qualidade socioambiental regional. A prevenção deve ser definida em cada caso segundo os riscos existentes, como por exemplo, ir de pequenas adequações de uma estação de tratamento de efluentes ou da ampliação de diques de contenção até sistemas mais complexos e maiores, como a instalação de bacias de emergência, projetos de reuso de água tratada em indústrias, sistemas de controle de poluição em chaminés, entre outros.
Fonte:
EBP Brasil
Imagem: Pixabay